Ontem à noite, quando voltava para casa, depois de um feriadão com cara de fuga e poucos amigos, fui observando a água que batia no vidro do carro e brilhava... Superpoético! É, tudo me levava à poesia naquele momento... Um livro triste nas mãos, uma pessoa que não saia dos meus pensamentos incontroláveis, aquela velha angústia de domingo à noite, os pesadelos recorrentes, que me fazem ter medo de dormir e, mais uma vez, a culpa de ter bebido xícaras e mais xícaras de café, o que me causa mais desespero que o normal: tira-me o sono e me causa medo! É, tudo indicava que seria uma noite muito longa... e foi.
Não quero escrever sobre o pesadelo, só posso dizer que dessa vez não foi com ondas, mas preferia que tivesse sido... Pelo menos já estou mais acostumada e saberia a hora de me balançar na cama para acordar. Quero escrever sobre o que pensei durante o caminho todo no carro... Sim... Ele! Ele que ocupou meu pensamento depois do susto do pesadelo, até o raiar do dia. Ele que quero esquecer, ele que faz sentir-me invisível. Por ele que sinto borboletas no estômago, que bebo café descontroladamente. É para ele que escrevo quando sinto o coração apertar. É dele que lembro num dia friozinho de chuva forte e vento barulhento, ou em um dia inacreditavelmente azul! Ele que me faz esquecer o que ia falar, que sorri e me faz largar tudo. Ele que faz com que eu me odeie por sentir que só ao lado dele tudo é mais colorido! Ele que nem sabe de tudo isso... Sim, só quero escrever sobre ele!
Não quero escrever sobre o pesadelo, só posso dizer que dessa vez não foi com ondas, mas preferia que tivesse sido... Pelo menos já estou mais acostumada e saberia a hora de me balançar na cama para acordar. Quero escrever sobre o que pensei durante o caminho todo no carro... Sim... Ele! Ele que ocupou meu pensamento depois do susto do pesadelo, até o raiar do dia. Ele que quero esquecer, ele que faz sentir-me invisível. Por ele que sinto borboletas no estômago, que bebo café descontroladamente. É para ele que escrevo quando sinto o coração apertar. É dele que lembro num dia friozinho de chuva forte e vento barulhento, ou em um dia inacreditavelmente azul! Ele que me faz esquecer o que ia falar, que sorri e me faz largar tudo. Ele que faz com que eu me odeie por sentir que só ao lado dele tudo é mais colorido! Ele que nem sabe de tudo isso... Sim, só quero escrever sobre ele!