sábado, 7 de julho de 2012

Atraso.html!


(imagem: google image)


Acordei com o despertador tocando mais alto que de costume, ou era o sono absurdo que estava me fazendo intensificar tudo que acontecia naquele despertar assustado?! Não sei ao certo... A única reação que tive foi de pular rapidamente até a escrivaninha e desligar o despertador, mas me joguei de novo na cama para relaxar do susto e do fato de ter levantado tão rápido que deu tontura. A aula pode esperar um pouquinho, pelo menos até eu recobrar o meu equilíbrio!

Cheguei na sala de aula e cumprimentei todos como de costume, algumas caras eu não reconheci, mas procurei uma cara conhecida e sentei ao lado. Via o ponteiro do relógio girar como ventilador e não tinha conseguido nem abrir o dreamweaver ainda para começar a prova. Quando tudo, finalmente, começou a funcionar, o professor interrompeu a aula, mandou todo mundo sair da sala e, de fundo, começamos a escutar os primeiros acordes de "Alegria! Alegria!". Todos começaram a dançar e cantar felizes e saltitantes em volta da pracinha do SENAI em uma só voz:  "Caminhando contra o vento, sem lenço sem documento... ". Era tanta gente e tanta felicidade que me rendi e fui junto com a multidão que cantava cheia de vontade! 

Ainda demorei mais um pouquinho para entender o que se passava, mas a visão do meu professor vestido de hippie me fez entender tudo rapidinho: Estava atrasada... Ainda estava na cama dormindo.

Será que o professor leva isso em consideração e entende o motivo do meu atraso para a prova?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Prezado "quem quer que seja".


(imagem: google image)


Venho por meio deste comunicar que não sou mais eu mesma. Não me reconheço na frente do espelho, não lembro das minhas histórias, muito menos de momentos marcantes da minha vida.
Não sei se te conheci, não sei se dividimos experiências juntos, não sei se gosto de você.
Se acaso me encontre e eu não te cumprimente, passe batido, nos poupará de uma situação embaraçosa... mas caso seja de extrema importância escutar qualquer palavra que seja da minha boca, pare na minha frente, olhe nos meus olhos e diga por quê precisa tanto de mim. Quem sabe assim eu lembre de quem sou...

Mesmo assim...

(imagem: google image)


Ele gosta de mim, mesmo de juba, mesmo de cara lavada, de blusão folgado e calça de pijama.
Mesmo quando faço piadas e até mesmo quando ele é o alvo delas.
Mesmo quando chamo ele de chato e mando ele dormir no chão... e gosta mais ainda quando saio da cama  e vou dormir no chão com ele. Quando o faço de travesseiro e colchão.
Ele gosta de mim, mesmo quando peço que levante mais cedo e prepare meu café.
Mesmo quando faço birra, cena, bico, grosseria, mas peço desculpa e explico que tudo muda, menos  meu carinho e meu amor.
Ele gosta de mim, mesmo magrela, mesmo amarela, mesmo sem sal, mesmo irritante, mesmo que eu fique insuportavelmente entediante.
Mesmo trocando cinema por cama, chopp por café, cerveja por suco, balada por conversa fiada na varanda de casa, praia por sofá...
Só não troco ele por nada... e deve ser por isso que ele gosta de mim mesmo assim...

A escolha é sua...




Não me importo em parecer boba, não me importo em demonstrar que me preocupo... Quando a empatia brota, sinto-me feliz em ser carinhosa, em deixar transparecer... O querer estar perto simplesmente flui!


Não me importo em parecer chata, não me importo em demonstrar que não me preocupo... Quando a apatia brota, sinto-me tranquila em não ser carinhosa, em deixar transparecer...  A indiferença simplesmente flui!


Agora é só escolher...