sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sem chão



Aquele último sentimento de esperança que insiste em brilhar no coração se apaga por alguns segundos... O chão se abre e desistir nem é mais uma opção, é a realidade.

Sensação estranha de fim de mundo no peito... E talvez seja mesmo. Que comece uma nova vida, um novo eu, um novo tudo! Mas, por favor, que não seja do zero. Dessa vivência não quero levar nem as boas lembranças, que elas fiquem na memória dos que ainda querem se iludir. Quero apenas o sofrimento dos erros, das amarguras, das desilusões e da solidão, para que nunca mais sejam repetidos, ou para que eu já comece acostumada a isso.


(O brilho volta a piscar no peito e eu choro... Sinal de que a esperança voltou, mas até quando?)

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